quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Experiências com projetos

Este curso esta sendo muito bem desenvolvido, pois estamos aprendendo novos caminhos para trabalhar com os recursos digitais na nossa escola.Assim despertando um maior interesse dos alunos,isto é a informática esta no cotidiano deles. (Adeliny Balen)

Na atualidade, a tecnologia está presente em todas as áreas. Na construção do conhecimento, essa ferramenta é importantíssima, pois, diminui a dificuldade de comunicação, já que estamos ligados virtualmente a nível global. Na área da pesquisa, a tecnologia torna-se fundamental, pois com ela podemos filtrar informações importantes para o desenvolvimento de algum trabalho a ser realizado. (Adriano Grassi)

No segundo ano da aula de Fisica era construir o conhecimento da transmissão de calor por irradiação, onde dialoguei com os alunos sobre o assunto e coloquei uma meta para que eles construa um desidratador de chás com os materiais reciclados.Onde eles usariam a irradiação do sol para desidratar o chá. Em uma outra aula vieram cada um com sua tecnologia construída e dei a chance deles falarem a respeito do funcionamento. Foram apresentados vários modelos e aumentou as trocas de idéias entre eles. (Adriano Marques Panta)

Tornar o aluno um bom produtor e leitor de textos é uma das principais funções da escola. Com esse intuito, este projeto foi desenvolvido na perspectiva interdisciplinar e teve o Jornal Escolar como estratégia didática para estabelecer a mediação dialética entre os diferentes saberes específicos que o embasaram.O jornal é um importante meio de comunicação. É através dele que tomamos conhecimento de fatos importantes que acontecem no lugar onde moramos, no nosso Estado, no país e no mundo, sendo também, um excelente instrumento para o desenvolvimento e a prática da maioria dos conteúdos contidos nas áreas do conhecimento transmitidos através da educação formal, motivando a autonomia e a criatividade dos alunos no que diz respeito á leitura e à produção textual.No ano de 2011 realizamos o Projeto Jornal “O Mensageiro” onde nossos alunos usaram computadores, internet, programa de editor de texto e de desenho, impressora, papel, câmera fotográfica digital, pen drive e outros. O mesmo teve a tiragem de 1.000 exemplares e foi entregue a comunidade escolar na comemoração do aniversário da Escola.  (Alex Sandro Haas Pimentel)
à Na nova Disciplina Seminários Integrados, a prática pedagógica das aulas são com o maior número de mídias possíveis (ex: vídeos, pesquisas na internet, etc);
à Criação do Blog na Escola, visando divulgar as metodologias usadas em cada aula da área de Ciências;
à Vídeos e CD-Rom interativos sobre determinados conteúdos de Biologia (ex: célula em 3D);
à Saúde Bucal – vídeos e jogos interativos
(Andreia da Silva Torres)
 
Desenvolvendo projetos
            Trabalhar com projetos é criar situações significativas de aprendizagem. Com projetos o aluno aprende fazendo, ele formula hipóteses, pesquisa, cria, observa, pensa, discute com seus colegas para resolver situações problema. Neste caso, o professor tem o papel de mediador, orientador e questionar seus alunos.  O projeto envolve diferentes tipos de conhecimentos e midias, explorando as potencialidades dos aluno. O desenvolvimento de projetos envolve ações interdisciplinares, assim a escola precisa se reorganizar: o espaço físico, a divisão das aulas...  O uso da tecnologia traz contribuições significativas à aprendizagem quando acontece integrado a um projeto voltado ao desenvolvimento da capacidade de pensar e aprender com as tecnologias. Com o uso de novas tecnologias oportuniza novas formas de expressar o pensamento, comunicar, organizar e produzir o conhecimento com o uso de múltiplas linguagens ( escrita, visual, sonora). Assim a tecnologia não se caracteriza como um recurso, para isto é necessário uma reflexão do professor sobre sua prática, é um desafio.  Nas atividades desenvolvidas em forma de projeto se apropriando das diferentes midias, obtém-se melhores resultados no rendimento dos alunos, desta forma eles são atuantes no processo, participativos, demonstram maior interesse, assim desenvolvem o pensamento reflexivo, organizando as informações, associando com a prática e constroem seu próprio conhecimento. Ao levar os alunos a realizar estas atividades diferenciadas eles sentem-se tão envolvidos que muitas vezes não escutam o sinal da sineta e nem se importam em perder minutos do recreio. Isto prova que o aluno é dedicado quando o ensino prende seu interesse, então a escola precisa repensar sua organização, seu currículo e o professor sua metodologia e sua prática.(Andréia Roseli Metzger Klein)

Há vários anos trabalho com projetos pequenos que estão relacionados a assuntos interdisciplinares. Na escola realizamos projetos entre as área de matemática, física e química e utilizamos a internet para pesquisa, vídeos, fotos slides que os alunos produzem com grande facilidade, na sua maioria. (Andréia Beatriz Nascimento).

O cinema 3D é uma realidade e afeta a curiosidade de todos os alunos. Na semana passada resolvi levar os alunos para o cinema para ver um filme em 3D. Para que a tecnologia fosse compreendida pelos alunos, preparei uma apresentação em PowerPoint e levei para a sala de aula um óculos 3D para que eles visualizassem imagem em três dimensões. Expliquei para todos o porque da tecnologia 3D e como ela realmente funciona. Os alunos adoraram e tenho certeza que compreenderam muito bem a ideia do 3D. (Anderson Ismael Reichert)

           
No desenvolvimento dos Projetos que estou orientando (1 Ano Ensino Médio do Colégio Estadual Poncho Verde), TODOS os alunos estão utilizando tecnologias digitais. O trabalho de pesquisa, a medida que vai sendo construído, os alunos digitam e encaminham por email. Faço as devidas considerações e reencaminho. Observei que eles estão se familiarizando, e estão gostando. Me relatam que é mais prazeroso e economizam papel. Será impresso somente uma cópia por Trimestre para avaliação da Disciplina.(Carmen Goerck)


Gostei demais dessa etapa do curso, pois veio de encontro às nossas necessidades. (Eara Luisa Luft Henckes)



quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Reflexões

Como professora há muito tempo venho refletindo sobre mudanças na educação.
            Vivemos na era da tecnologia onde as informações chegam com rapidez e abrangendo muitas informações e colocando para nós professores desafios que provocam mudanças no nosso modo de pensar e agir.
Atualmente, o sistema educacional visa formar os alunos para uma cidadania responsável e para que sejam contínuos aprendizes, que tenham autonomia na busca e seleção de informações, na produção de conhecimentos e resolução de problemas da vida e do trabalho e que saibam também aprender a aprender ao longo da vida
Para tanto é preciso utilizar novas formas de letramento e alfabetização, próprias da cibercultura, além das formas já utilizadas. É preciso buscar as informações em diferentes fontes e, sobretudo, saber transformá-las em conhecimento.
*Texto publicado por Leonalda Bordin no ambiente do  curso Introdução à Elaboração de Projetos

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

III SEMINÁRIO DE BOAS PRÁTICAS DIGITAIS

                                            O NTE da 3ª Coordenadoria de Estrela promoveu no dia 17 de outubro o III Seminário de Boas Práticas Digitais nas área das Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Suas Tecnologias.

 Coordenadorias envolvidas no evento:
24ª CRE – Cachoeira do Sul - Coordenador do NTE: Nilzo Paulo Dias Machado
8ª CRE – Santa Maria - Coordenador do NTE: Renato Miranda
6ª CRE – Santa Cruz do Sul - Coordenador do NTE: João Alberto Baierle 
3ª CRE – Estrela - Coordenadora do NTE: Liane Maria Sulzbach 

Considerando que  a proposta do governo é investir na formação continuada de trabalhadores em educação, faz-se necessário a socialização das experiências tecnológicas em educação, para que estes possam repensar seu fazer pedagógico em uma visão mais humanista e dentro de uma proposta crítica social dos conteúdos.

OBJETIVOS
- promover um encontro para relatos das boas práticas digitais e tecnológicas, e uso das novas tecnologias no fazer pedagógico;
- trocar experiências, abrindo novas possibilidades do uso dos recursos tecnológicos na prática pedagógica;
- incentivar o uso pedagógico das tecnologias como recurso didático;


A Palestrante convidada foi a Professora Ana Cecília Togni, Drª. em Informática na Educação, ressaltou a importância do uso dos recursos tecnológicos como uma ferramenta do novo fazer pedagógico.



Oficina NTE-Estrela:            
Oficineiras: NTE-Estrela
Tema da Oficina: Texto Didático Interativo

Oficina NTE – Santa Cruz:
Oficineira: Lenir Maria Rossarola
Tema da Oficina:Representações Gráficas - CmapTools

Oficina NTE – Cachoeira:
Oficineiro: NTE-Cachoeira
Tema da Oficina: Jornal na Escola – impresso, mural e online

Oficina NTE – Santa Maria :
Oficineira: Profª Mara Denize Mazzardo
Tema da Oficina: Webquest


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A Internet oferece conhecimento ou informação?

O que significa conhecimento e como ele difere da informação?

Pergunta do fórum de discussão.

Faça a leitura do texto abaixo e pesquise outros sites na internet para responder as perguntas.

Conhecimento e informação

... é importante estabelecer uma clara linha divisória entre conhecimento e informação, entre ciência e acúmulo de dados. T.S. Eliot oferece para os dias de hoje uma resposta cabal para a questão no seu poema "The Rock", de 1934. Como que adivinhando o que vinha pela frente no século XXI indaga: "Onde está o conhecimento, que perdemos com a informação ?" (Collected Poems, Faber and Faber, 1963, pág. 161).

Milhões de informações não representam nenhum conhecimento. Ainda hoje vale a definição de ciência de Aristóteles, formulada na sua obra, Organon, como conhecimento certo pelas causas. Para saber algo em profundidade é preciso relacionar conceitos, saber as causas, o porquê das coisas. Este é um dos grandes dilemas do novo século, impulsionado pelo rápido e fácil acesso a fontes de informação. Podemos obter instantaneamente milhões de informações, mas corremos o perigo de tornar-nos incapazes de processá-las de um modo orgânico, integrado, coerente, através da relação causa-efeito que caracteriza o conhecimento científico.

Entretanto, não é esse o desafio mais grave que enfrentamos, pensando particularmente na educação dos jovens. O verso anterior, do mesmo poema de Eliot, levanta uma questão mais profunda e importante, quando indaga: "Onde está a sabedoria que perdemos no conhecimento?"

A ciência ofuscou a procura da verdadeira sabedoria, da sabedoria cultivada na Grécia antiga pelos filósofos que buscavam saber coisas essenciais, as primeiras causas, os primeiros princípios, a origem de todas as coisas e, mais importante ainda, o sentido da vida e da existência. A essa tarefa Sócrates dedicou a sua vida e, por defender sua missão, foi condenado à morte. É Platão quem colocou na boca de Sócrates as seguintes palavras: "outra coisa não faço senão andar por aí persuadindo-vos, moços e velhos, a não cuidar tão aferradamente do corpo e das riquezas, como de melhorar o mais possível a alma, dizendo-vos que dos haveres não vem a virtude para os homens, mas da virtude vêm os haveres e todos os outros bens particulares e públicos" (Defesa de Sócrates, Abril Cultural, p.15).

Assistimos perplexos a um distanciamento cada vez maior entre educação e formação, principalmente na educação dos jovens. Crianças e adolescentes recebem oceanos de informações prontas, desconexas, e muitas vezes fúteis, que são incapazes de processar e integrar em um projeto de crescimento em conhecimento e sabedoria. A informação não é formação. O simples acúmulo de informações, onde o raciocínio não tem lugar e a reflexão ética não encontra espaço, está longe de contribuir para forjar a personalidade e nortear a vida.

As considerações precedentes são apenas um exemplo para ilustrar a questão da globalização, mas um exemplo significativo do paradoxo da evolução das comunicações em relação aos ideais da cultura humana.

 Fonte: INTERPRENSA - ANO VI - Número 61 - www.interprensa.com.br

 José Maria Rodriguez Ramos

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Como elaborar Projeto de Pesquisa e Resumo Científico

Projeto de Pesquisa
  • Planejamento de como realizar uma pesquisa para atingir os objetivos desejados.
O quê? (Assunto)
Por quê? (Justificativa)
Para quê? (Objetivos)
Onde fazer? (Local)
Como fazer? (Método)
Quando fazer? (Cronograma)
Quanto pagar? (Custo)
Quem vai fazer? (Equipe)

Como utilizar a Internet na Educação

Como Utilizar a Internet na Educação

Especialista em mudanças na educação presencial e a distância
Artigo publicado na Revista Ciência da Informação, Vol 26, n.2, maio-agosto 1997, pág. 146-153



Resumo
Relato e análise de experiências pessoais e institucionais que utilizam a Internet na educação presencial, como pesquisa, apoio ao ensino e como comunicação. Avalia os avanços e problemas que estão acontecendo atualmente e mostra que a Internet é mais eficaz quando está inserida em processos de ensino-aprendizagem e de comunicação que integram as dimensões pessoais, as comunitárias e as tecnológicas.
Palavras-chave: Internet, Educação, Pesquisa, Comunicação.
 

Abstract
Report and analysis of personal and institutional experiences that use Internet in education as research, support to teaching and as communication. This article evaluate the advances and problems that are taking place and shows that Internet has more efficiency when is introduced with processes of teaching, learning and of communication that try to integrate the personal, social and technological dimensions.
Keywords: Internet, Education, Research, Communication.
 



A Internet está explodindo como a mídia mais promissora desde a implantação da televisão. É a mídia mais aberta, descentralizada e, por isso mesmo, mais ameaçadora para os grupos políticos e econômicos hegemônicos. Aumenta o número de pessoas ou grupos que criam na Internet suas próprias revistas, emissoras de rádio ou de televisão sem pedir licença ao Estado ou estar vinculados a setores econômicos tradicionais. Cada um pode dizer nela o que quer, conversar com quem desejar, oferecer os serviços que considerar convenientes. Como resultado começamos a assistir a tentativas de controlá-la de forma clara ou sutil.
A distância hoje não é principalmente a geográfica, mas a econômica - ricos e pobres - a cultural - acesso efetivo pela educação continuada - a ideológica - diferentes formas de pensar e sentir - e a tecnológica - acesso e domínio ou não das tecnologias de comunicação. Uma das expressões claras de democratização digital se manifesta na possibilidade de acesso à Internet e em dominar o instrumental teórico para explorar todas as suas potencialidades.
A Internet também está explodindo na educação. Universidades e escolas correm para tornar-se visíveis, para não ficar para trás. Uns colocam páginas padronizadas, previsíveis, em que mostram a sua filosofia, as atividades administrativas e pedagógicas. Outros criam páginas atraentes, com projetos inovadores e múltiplas conexões.
A educação presencial pode modificar-se significativamente com as redes eletrônicas. As paredes das escolas e das universidades se abrem, as pessoas se intercomunicam, trocam informações, dados, pesquisas. A educação continuada é facilitada pela possibilidade de integração de várias mídias, acessando-as tanto em tempo real como assincronamente, isto é, no horário favorável a cada indivíduo e é facilitada também pela facilidade de por em contato educadores e educandos.
Na Internet encontramos vários tipos de aplicações educacionais: de divulgação, de pesquisa, de apoio ao ensino e de comunicação. A divulgação pode ser institucional - a escola mostra o que faz - ou particular, - grupos, professores ou alunos criam suas home pages pessoais, com o que produzem de mais significativo. A pesquisa pode ser feita individualmente ou em grupo, ao vivo - durante a aula - ou fora da aula, pode ser uma atividade obrigatória ou livre. Nas atividades de apoio ao ensino, podemos conseguir textos, imagens, sons do tema específico do programa, utilizando-os como um elemento a mais, junto com livros, revistas e vídeos. A comunicação se dá entre professores e alunos, entre professores e professores, entre alunos e outros colegas da mesma ou de outras cidades e países. A comunicação se dá com pessoas conhecidas e desconhecidas, próximas e distantes, interagindo esporádica ou sistematicamente.
As redes atraem os estudantes. Eles gostam de navegar, de descobrir endereços novos, de divulgar suas descobertas, de comunicar-se com outros colegas. Mas também podem perder-se entre tantas conexões possíveis, tendo dificuldade em escolher o que é significativo, em fazer relações, em questionar afirmações problemáticas.

 Para continuar a leitura do texto acima acessem o link abaixo.
http://www.eca.usp.br/prof/moran/internet.htm#pesquisa

 Adorei a leitura sobre internet na educação.
Como diz o texto, a internet é uma ferramenta fantástica para abrir caminhos novos, para abrir a escola para o mundo, para trazer inúmeras formas de contato com o mundo.
Esperamos que isto se realize em todas as escolas, pois na minha escola já utilizamos a internet, mas com limitações, pois nosso laboratório de informática está precário, o sinal da net é lento e muitos professores não estão preparados para trabalhar com esta nova tecnologia. Penso que todos os professores deveriam fazer este curso que estamos fazendo ou um outro curso para aprender a usar esta tecnologia. Ainda estamos nos deparando com barreiras na educação, uma delas é que os professores não tem horário para se atualizar e muitos nem em sua casa tem net, não por falta de interesse, mas por não ter sinal na localidade em que moram, e se tem, ainda é lento.
Como somos profissionais da educação, não cansamos de esperar o momento de utilizarmos esta tecnologia em nossas escolas sem nenhum empecilho.

Resposta da aluna Nilza Susana Da Silva no fórum de discussão do ambiente Teleduc durante o curso Introdução à Elaboração de Projetos em 2012 do NTE/Santa Cruz do Sul/RS, curso este criado para atender a demanda da disciplina de Seminários Integrados do ensino Médio Politécnico pelos professores João Alberto Baierle (Coordenador do Núcleo de Tecnologia da 6ª CRE) e Núria Meurer (formadora e gestora de Projetos com atuação em projetos à mais de dez anos).